sábado, 30 de julho de 2011

Sem sentido.

A lágrima na derrota, o alívio da chegada, o cansaço da caminhada, a sequência da estrada, a metade do caminho, a flor no espinho, o sorriso no rosto, um sentimento exposto, disposto a se recompor, mudar, pensar, repensar, refletir, existir, no coração, na mente de alguém, ir além, sentir o vento balançar o cabelo, como balança uma samambaia, o clima da praia, a notícia do outro dia, seu nome na boca de quem não sabe o que fala, exala o cheiro de falsidade, com maldade, o egoísmo chega, invade, toma de conta, não monta, desmonta meu quebra cabeça, que eu bati tanta cabeça pra montar, pensei, girei, revirei, consegui algo a mais, um clima de paz, refaz aquele dia tão feliz, em que eu sorri, cantei, chorei, parti, fiquei, mas realmente eu queria ir, pra não voltar, senti saudades, miragens, eu vi de longe, também tinha arco íris, tudo de bonito, não era um sonho, talvez imaginação, solução de alguns problemas, poemas, talvez devolvam uma calma,  um sentimento que já não existe mais, capaz de te destruir por alguns segundos, sou vagabundo, de outro mundo, pois respeito, imperfeito, você julgou meus conceitos, só viu defeitos, as qualidades estavam escondidas, talvez em palavras bobas e sem sentidos, talvez naquele beijo que foi tão diferente, e tão menos notado, talvez amanhã seja outro dia, talvez seja o mesmo, ou talvez seja o dia, não se sabe, não se escolhe, só se vive, às vezes sem querer, pensando em ter o que sonha, você faz qualquer coisa, até foge dos seus ideais, reclama por não ter o pai, mas não se desfaz, continua, mesmo sangrando, longe de quem queria que estivesse perto, paralelo ao mundo lá fora, agora é a hora, não perca tempo, fica esperto, ligeiro, atento, e não se venda, nem compre algo ilegal, não perca sua honra, conquiste sua moral, sem pedir, ou com tudo, ou sem nada, mas sempre à espera de algo melhor, angústias, lágrimas, suor, quem nunca pediu pra que as coisas melhorassem? Quem nunca acordou e simplesmente não quis se levantar? É, mas teve que se levantar, não aguentou a pressão, pés descalços no chão, alegria, solidão, podem te invadir, deixar de sentir o que pensou que seria pra sempre, não foi, acabou, mas tem mais, é só esperar, não se desesperar, apoiar, fraquejar, mas não desistir, insistir, persistir, talvez esteja ali, aquilo que você tanto sonhou, e quase não chegava, quebrou a cara com a própria coragem e força, e se pergunta, quem me trouxe até aqui? Talvez Deus, não seja ateu, seja inferior aos céus, não queria ser maior do que aquilo que é extremamente gigante, mas ande um pouco mais, antes que a tempestade chegue sem avisar, não dá, é de repente, sente a alma, espiríto, corpo e mente, de frente pro inimigo, não se sabe do perigo, não sabe o que se pensa, se o instinto agir, você vai ter que matar, ou morrer, não se entregar, honrar a palavra e atingi-lo no peito, mas não fique satisfeito, você matou um mortal, imortal, se não fosse o tempo, que fere as dores mais doloridas, e que não cansa de mostrar pra gente que tudo se resolve, mas paciência, o povo pede clemência, tendência é piorar, ver um país sem emprego, mas se contentar por saber que seu filho hoje não passou fome, sem nome, não tem registro, só tem inquilino, pobre dos meninos que terão de viver sem nada, só porrada, passa pomada, não cura, não some, a dor e a humilhação te acompanharão pra sempre, mesmo depois de ter esquecido da mente, talvez algumas marcas no sorriso, no andar, no agir, no falar, mostrarão quem você já foi, não deixe pra depois o que você poderia nem fazer, é só besteira tudo o que pensa, não faz diferença pra quem gosta de falar o que deseja, só mais alguns detalhes e sua vida estará ajeitada, acertada, sem deslizes, mas eu continuo preocupado como nos tratam, como agem no senado, algumas leis destroem nossos sonhos, não ligamos, nos viramos, reclamamos, como se contibuissemos pra algo, não tem vez pra preto, só fidalgos, mandam e desmandam no nosso país, o dinheiro compra sempre aquele que está sem, e destrói de vez o que já tem muito, com ganância quer mais, não é capaz de saber que já está bom, o dom mais comum é viver, não ser o que desejam pra você, coisas ruins, desgraças, sofrimento, destruição, desistência, nas ruas só improdência, não pensa, e mata alguém que só queria chegar ao outro lado, cumprir o que foi planejado, lotado está o ônibus que se pega, muita gente, pobres, viciados, acordados, dormindo, sorrisos, pessoas com problemas, dilemas, é só mais um passageiro, mas uma vida, vivida, sofrida, corrói o heróis da nação, as crianças já não têm sonhos, invadem os colégios, sem aula, ao menos matam a fome, pro governo tá legal, dão a caixa de fosfóro, mas não dão os palitos, delitos, cometidos por alguém que nem sabe o que é amar, mas como amar sem um coração? a alma já foi arrancada na maternidade, infecções, restrições, no nosso país não tem saúde, desgrude, é o que falam quando você está sujo, e esquecem que o coração está poluído, imundo, sem receitas para melhorar, não tem vez, só burguês, privilégio é pra poucos, comida para os porcos, dentro do esgoto a água que banhará meu corpo no mar, que nojo, desgosto pra quem quer se limpar, aproveitar as férias, juntou dinheiro o ano todo pra poder proporcionar lazer aos filhos, mas que pena, não foi tudo perfeito, o filho do prefeito estava embriagado, mata um pai, o mesmo pai do mar, que queria curtir, relaxar, descansar, caso esquecido pela mesma justiça que pede paz na televisão, que contradição, indenização, indignação, o povo vai pra rua, mas esquece de voltar outra vez, que estupidez, a nudez que vejo na televisão, a música que ouço no rádio já não fala pra caminharmos, agora elas no fazem dançar, visivelmente não nós tiram do lugar, não dá, ninguêm vê, quer replay?! é só acordar e assistir a tv, só sequestros, caminhos incertos sempre tivemos, crescemos e não evoluímos, estamos em perigo, sem seguro de vida, ferida aberta, exposta, a dor de alguém que ninguém se importa, o político faz a proposta e quando ganha esquece que bateu na sua porta, virou às costas pra nação que parou justamente quando precisava andar.

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